A Corte Federal dos Estados Unidos decidiu e pronto. Está decidido. As autoridades alfandegárias americanas têm o direito de analisar, e até copiar, informações armazenadas em computadores portáteis de todos que cruzam as fronteiras do país.
Qualquer tipo de documento guardado nos hard-drives de laptops e outros gadgets - como telefones celulares, Blackberries e iPods -, perderam o caráter de propriedade pessoal com a nova lei.
A memória de computadores portáteis agora é tratada como bagagem e poderá ser vasculhada nos aeroportos e portos do país norte-americano em guerra. E os oficiais de aduana têm respaldo legal para confiscar os equipamentos e nunca mais devolvê-los, mesmo sem prova de que o viajante esteja praticando um delito.
A contestação da Associação de Executivos de Viagens Corporativas foi rejeitada. O órgão que reúne várias entidades do setor de viagens de negócios de todo o globo, tentou recorrer da decisão diante do Senado americano. Sem chance. A lei permanece em vigor nas terras do Tio Sam...
Sendo assim, aí vai um conselho: antes de embarcar para os Estados Unidos levando qualquer equipamento que possua memória, é bom fazer um back-up dos dados armazenados. Apague todo o conteúdo pessoal, ou sigiloso. E, mesmo assim, esteja preparado para ter sua propriedade confiscada, sem muitas explicações...
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