Ontem começou o tal do Big Brother Brasil. Aliás, aqui vai um protesto: mudar o horário de “Maysa – Quando fala o coração” em função de um Big Brother?! Fala sério! Mas isso é assunto para outro texto. Voltando ao famigerado programa em questão: o que é aquilo? Agora são 14! Uma casa divida em duas. No lado A, a boa vida. No lado B, a “média vida”. E, no lado C, ou seja, na “jaula” de vidro do shopping carioca, a disputa pela “sobrevivência” e por uma vaga na casa. Dos quatro na “jaula”, um será o “felizardo”...Em comum, o desejo da fama e a ambição de enriquecer em poucos dias.
Fico pensando o que leva uma pessoa a se expor publicamente. Exposição em nível nacional. Ou melhor, mundial, já que a “poderosa” está praticamente em todos os cantos do planeta e na internet. Tudo em nome do “vil metal” e da fama. Aquelas pessoas que ali estão demonstram o que realmente são e o que podem ser. Assim como as que participaram das edições anteriores do programa. São pessoas capazes de tudo para conseguir o que desejam, não importando nada e nem ninguém. E o mundo tem mais criaturas assim do que possa supor nossa vã filosofia...Que coisa triste!
A disposição para a “pegação” geral está lá. E é isso que o “público” quer ver. Não precisa, basta sair na noite. Mas, o mais instigante do BBB é a oportunidade de ver, ao vivo e em cores, o que existe de pior no ser humano: a falsidade, a intriga, a inveja, a vulgaridade, a traição, a mentira. E tem gente que até paga para ver isso durante 24 horas, em tempo real! Está aberta a temporada do voyeurismo! Para quem curte tudo isso, é um prato cheio! Questão de paladar...
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