As novelas da Rede Globo quase sempre levam à reflexão sobre assuntos importantes como uso de drogas, homossexualidade, religião, violência doméstica, etc. E uma coisa não se pode negar: as novelas da “poderosa” sempre lançam modismos. Geralmente elas difundem um jargão, um estilo de roupa, um gênero musical, uma modalidade de dança, enfim. Agora é a vez da cultura indiana. Já começaram as aulas de danças indianas, a exemplo do post abaixo. Na época de Jade, personagem da novela de Glória Perez, a “febre” foi a dança do ventre. Muitos anos antes, uma novela de Gilberto Braga lançou a moda da “discoteque”, com direito a pés envolvidos por meias coloridíssimas em sandálias altíssimas.
Para ser sincera, foram poucas as novelas que acompanhei. Confesso que a curiosidade pela cultura indiana me instigou, mas perdi o primeiro capítulo da novela e desanimei. Apesar de saber alguma coisa sobre a cultura do povo indiano, fiquei curiosa para ver como a autora iria abordar essas diferenças culturais na telinha. Mas “pegar o bonde andando” não me agrada. Opto pela internet, que não me causa espamos com dramas que poderiam ser evitados apenas com coragem e convicção. Os folhetins abusam de minha paciência. É claro que sei que o suspense e o dramalhão fazem parte do show e que são justamente eles que “prendem” o público, ávido por testemunhar o desfecho da trama. Admiro o trabalho dos autores de novelas. Muito. Mas prefiro usar meu tempo de maneira mais útil ou divertida.
Roupas indianas, “terceiro olho”, expressões verbais usadas pelo povo indiano, danças indianas, rituais indianos. É isso que vamos ver e ouvir até o final da novela. Tudo na vida tem um lado positivo e um lado negativo. Que o positivo sempre vença.
Nice Pinheiro
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