terça-feira, 1 de abril de 2008

O INTERESSE DA CHINA NO TIBETE

O verdadeiro interesse da China no Tibete
Longe do respeito pela espiritualidade tibetana, a não ser daquilo quelhes interessa para manter seu domínio, o que de fato move os chinesessão as riquezas do país: Ouro, petróleo, urânio, madeira e água.
Um ligeiro inventário das riquezas do subsolo mostra que os maioresdepósitos mundiais de urânio estão por lá. Metade do lítio domundo também. O maior depósito de cobre da Ásia, jazidas de ferro eum número inestimável de minas de ouro se concentram na região,assim como césio, titânio, tungstênio, zinco, lítio e mercúrio.
Na região de A Li, a mais alta do mundo, encontram-se jazidas de ouro.As margens do rio Yarlung Zang Po (Brahmaputra), há grandes reservasde minérios. Em Yang-Bajain, distrito de Damxung, encontram-se fontesgeotérmicas, uma energia limpa, segura e de baixo custo.
No lado norte do planalto Qinghai-Tibete está a depressão de Chaidamu,a bacia do tesouro tibetana. É onde os chineses maisesfregam as mãos diante da perspectiva de bons negócios. Pontuado porum sem-número de lagos salinos e charcos, esse ?pântano de sal?,como é chamado na língua mongol, tem jazidas de chumbo, zinco,petróleo e carvão.
Segundo as estimativas, as reservas de minério de sal em Chaidamuchegam a 60 bilhões de toneladas.
O teor elevado de Boro, lítio, magnésio e potássio, presente nosrecursos salineiros da bacia do tesouro fazem da região amenina-dos-olhos da China. Só o tanque salino de Chaerhan, aosarredores, contém cerca de 300 milhões de toneladas de potássio70% do total do país.
Perto da reserva funciona a pleno vapor a maior fábrica de potássio doTibete, com capacidade de produção anual de 200 mil toneladas,enquanto as reservas de chumbo e zinco existentes na depressão deChaidamu permitem que as instalações montadas pelos chineses extraiamde lá 1 milhão de toneladas por ano.
No oeste de Chaidamu está o petróleo. As jazidas encontradas nasproximidades do lago Lenghu já estão sendo exploradas e cresce a cadadia a importância estratégica da produção da refinaria de Golmud.
Além das suas riquezas minerais, o Tibete tem outro grande recursonatural de valor inestimável: a água, o que lhe dá granderelevância na geopolítica mundial, já que praticamente toda a ÁsiaCentral (inclusive a China) dependem dos rios que nascem no Tibete.
Porquê a ONU, os grandes países da Europa e os EUA não intervém nacausa tibetana? Medo da China? É o que parece...
Enviado por Celia Borges

Nenhum comentário: