domingo, 13 de setembro de 2009

4º CAPÍTULO: PRIMEIRA APRESENTAÇÃO DE 4 POR 4

Sábado, dia 29 de agosto. Às oito da matina, todos no teatro. Após algumas providências, eu e Xodó saímos para comprar mais material para a equipe. Nada mais poderia faltar, pois o comércio fecha por volta das 12h30. Pois é. Voltamos ao teatro para entregar o material e de lá fomos para o hotel encontrar o restante do pessoal que havia acabado de chegar do Rio de Janeiro: as assistentes de coreografia, os bailarinos, o professor russo Vadzim Hermanovitch (gente finíssima), e João Elias, proprietário da J. E. Produções. Agora são mais de 40 pessoas entre produção, equipe técnica, motoristas e camareiro. Após o chek-in básico no hotel, o almoço. Depois, direto para o teatro. Deborah Colker chega. Hora do ensaio dos bailarinos e últimos testes de equipamentos, iluminação e cenário.











O mesmo corre-corre de sempre? Muito mais! Meus pés, a essa altura dos acontecimentos, já estavam em estado lamentável. Inchados, doloridos, clamando por uma massagem e confortáveis chinelos. Um passeio pela grama, ao natural, seria tudo de maravilhoso, mas...Nem pensar! Não havia tempo nem local adequado para um momento relax, descalça. Nem mesmo em casa.











Certas coisas não precisam ser solicitadas. Quem trabalha com produção deve ter raciocínio rápido, bom senso, praticidade, sensibilidade e algum conhecimento sobre o evento e sobre os profissionais que estão trabalhando ali. Nenhuma exigência foi feita. Todos da equipe são simples e educados. Um espetáculo trabalhar com pessoas assim. Estrelismo enche o saco e tira a paciência de qualquer pessoa!




Lugar para as autoridades da AMAM, para as autoridades do governo, para a terceira idade. Organizar a entrada do público no teatro. Confirmar entrevista para a TV e para outros órgãos da imprensa. Muita coisa a fazer, o dia todo. E anda pra lá, anda pra cá. Sem parar. E entra no carro, e sai do carro. E anda, e sobe, e desce. E atende o celular, e faz ligação. E atende o rádio enquanto fala ao celular. E por aí vai. Qualquer um se sente um polvo nessas horas....rs. É verdade! Parecia que eu tinha quatro braços, quatro pernas, duas ou mais cabeças, enfim. Era tanta coisa ao mesmo tempo...







Cantos



Lugar para as autoridades da AMAM, para as autoridades do governo, para a terceira idade. Organizar a entrada do público no teatro. Confirmar entrevista para a TV e para outros órgãos da imprensa. Muita coisa a fazer, o dia todo. E anda pra lá, anda pra cá. Sem parar. E entra no carro, e sai do carro. E anda, e sobe, e desce. E atende o celular, e faz ligação. E atende o rádio enquanto fala ao celular. E por aí vai. Qualquer um se sente um polvo nessas horas....rs. É verdade! Parecia que eu tinha quatro braços, quatro pernas, duas ou mais cabeças, enfim. Era tanta coisa ao mesmo tempo...








Mesa






O Major Lobão havia enviado alguns cadetes para ajudar. Na parte da tarde, passei o esquema da entrada do público para os "meninos". O Major Lobão aprovou. Tudo resolvido. Às 19h40 o público começou a entrar no saguão do teatro. Em cada uma das três portas de acesso, dois cadetes recebiam os ingressos. Em cada porta que dava acesso ao teatro, dois cadetes. Às 20 horas, as portas de acesso ao teatro foram abertas. Às 20h20...Hora do show!






Povinho




As imensas cortinas se abrem lentamente. E a emoção toma conta de mim. As luzes, o som, os bailarinos em cena, o cenário....Os olhos ficam cheios d'água, o coração bate forte, a respiração acelera. Arrepios e mais arrepios. Afinal de contas, eu acompanhei e participei de todo o processo. Até o “produto final”.






Vasos






O show é simplesmente fantástico, m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o!!! Cantos, Mesa, Povinho e Vasos. Coreografia, cenários, iluminação, som, figurinos. Tudo é lindo, perfeito. E a Deborah Colker? Uma mulher simples, megasimpática, atenciosa, delicada. A estrela brilha por si só. Ela nasceu estrela. Deborah não tem ataques histéricos, não é “afetada”. Muito pelo contrário. Um espetáculo de pessoa, um exemplo de profissionalismo, de amor e dedicação à profissão, de sucesso.






Deborah Colker


Acabou? Não. Ainda haveria outra apresentação no domingo, dia 30. E depois do último show, hora de desmontar tudo e carregar os caminhões. Mas isso é assunto para o último capítulo....rs.


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