domingo, 6 de setembro de 2009

2º CAPÍTULO: A EQUIPE TÉCNICA CHEGA E OS TRABALHOS COMEÇAM...

Quinta-feira, dia 27 de agosto. Os quinze integrantes da equipe técnica e Xodó chegaram. Fui encontrá-los no hotel. Finalmente eu e Xodó nos conhecemos pessoalmente. Após o check-in, almoço. De lá, direto para o Teatro da AMAM. Técnicos de som, de luz, de cenário, e seus assistentes. Em minutos o palco do teatro ficou repleto de equipamentos espalhados. Parecia um interminável quebra-cabeça que não seria montado nunca. Peças e mais peças. Aqueles homens falando e se movimentando entre equipamentos dos mais diversos tamanhos, pronunciando termos técnicos que eu não tinha a mínima noção do que era. Um frisson só...rs.





Teatro da AMAM




A todo instante ouvia-se: Gouvêa!!! Todos chamavam o soldado Gouvêa. Gouvêa desliga isso, Gouvêa, precisamos de mais tomadas, Gouvêa, onde fica aquilo. E por aí vai. E eu devo ter feito umas dez ligações para o Major Lobão para obter informações e orientação. Afinal, estávamos na Academia Militar das Agulhas Negras. Tudo deve ser autorizado, orientado. Existem regras, protocolos, enfim. E se estávamos ali, na “casa” deles, devíamos seguir a “regra” deles, certo? Portanto, Major Lobão era imprescindível. E, graças a Deus, paciente, compreensivo, solícito e muitíssimo educado.







Um dos refeitórios





Quem conhece a AMAM sabe que tudo ali é enorme. Não só no tamanho dos refeitórios, das salas, dos teatros . A distância entre um prédio e outro é muito grande. Anda-se muito para ir de um lugar a outro. Isso explica o porquê dos militares serem, em sua grande maioria, “sarados” e esbeltos....rs. Devo ter queimado muitas calorias entre idas e vindas, do teatro à cantina e a outros setores....rs. E aqui vai uma sugestão: que tal um carrinho elétrico daqueles que se usa nos campos de golfe? Para os civis, seria tudo de bom!!! Um alívio para os pés...rsrsrs.












Quando eu ou Xodó estávamos fora do teatro (ou na entrada dele), nos comunicávamos pelo celular. E assim, em determinado momento, ela me liga e diz que a equipe precisa de uma escada de sete metros em V ou de um andaime com rodinhas. Isso foi na quinta-feira à noite. Tipo 21h30. E agora? Onde arrumar uma escada de sete metros? E em V! Liga pra um, liga pra outro, e nada da escada. Saímos do teatro lá pelas 23 horas e fomos jantar. De lá, a equipe foi para o hotel e eu para meu lar-doce-lar. Novamente fui deitar quase as duas da matina e as seis estava de pé.













A manhã estava muito fria: 12 graus. De minha janela, mal se avistava a rua. A cerração não permitia enxergar quase nada. Sinal de sol e calor mais tarde. Às 7 horas eu estava no hotel para encontrar o pessoal. E pensando numa forma de conseguir a tal escada de 7 metros em V ou o tal andaime de rodinhas. Como o pessoal da cenografia e da iluminação poderia trabalhar sem isso? Impossível. Tinha que haver uma solução. Mas isso é assunto para outro capítulo....

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