A Receita Federal e o Ministério Público Federal do Rio Grande do Sulinvestigam o desembarque de 64 contêineres carregados com cerca de 1.200 toneladas de lixo tóxico, domiciliar e eletrônico nos portos de Rio Grande (RS) e Santos (SP). O lote de lixo, que equivale a 7,7% do que é produzido por dia no município de São Paulo, veio da Inglaterra e foi enviado irregularmente ao Brasil, segundo a investigação.
É o fim da picada! Aff! Agora nosso país virou depósito de lixo da Inglaterra! E o pior é que o lixo foi importado por cinco empresas (quatro com sede no RS e uma em SP; os nomes não foram revelados), segundo apuração da Receita e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Além da multa de R$ 408 mil para cada uma, elas têm que enviar a carga de volta para a Inglaterra em até dez dias. Até aí, tudo bem. Mas, acredite: elas têm 20 dias para recorrer da multa!
Segundo o auditor Rolf Abel, chefe substituto da seção de vigilância do controle aduaneiro da alfândega de Rio Grande, trata-se de esquema similar ao usado pela máfia italiana, que envia lixo para países africanos.
Na documentação entregue nas alfândegas, consta que a carga seria de polímero de etileno e de resíduos plásticos, que deveriam ser usados na indústria de reciclagem. Só que, além de sacolas plásticas, havia papel, pilhas, seringas, banheiros químicos, cartelas vazias de remédios, camisinhas, fraldas, tecido e couro, dentre outros. Até moscas e aranhas foram encontradas nos contêineres!
E em um dos contêineres havia um tonel com brinquedos onde estava escrito: "Por favor: entregue esses brinquedos para as crianças pobres do Brasil. Lavar antes de usar". E ainda mandam brinquedos sujos para nossas crianças! Aff! Me poupe!
De acordo com as investigações, as empresas não tinham autorização do Ibama para importar polímero de etileno. Tudo aponta que o esquema foi montado para enganar as autoridades daqui e da Inglaterra. Seja o que for, o pessoal lá da Inglaterra sabia perfeitamente o que estava colocando dentro dos contêineres! E isso é um absurdo!
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