Está proibido o lançamento de óleo de cozinha em ralos, bueiros, rios, lagos e lagoas por indústrias, estabelecimentos comerciais e de serviços. O produto deverá ser guardado em recipiente fechado e encaminhado a pontos de entrega de materiais recicláveis - os ecopontos - ou a serviços de coleta seletiva de reciclagem. Entre as punições previstas para o descumprimento da lei está a advertência, a multa de até R$ 50 mil e a interdição e fechamento do estabelecimento. Ufa! Até que enfim!
A iniciativa irá contribuir para o sucesso do Projeto Viva Óleo, desenvolvido pela empresa Ecoleta, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Por meio do Viva Óleo, 28 escolas municipais serão transformadas em ecopontos – nos moldes do estabelecido pela lei recém-aprovada. Assim, o óleo levado pelos alunos para as escolas será recolhido pela empresa, sendo que, cada cinco litros do produto recebido pela Ecoleta será revertido em bônus para a unidade de ensino. Esses pontos, por sua vez, poderão ser trocados por materiais esportivos, livros, câmeras digitais, computadores etc.
O empresariado local também poderá participar do Viva Óleo repassando os bônus ganhos para a instituição de ensino apadrinhada. Vale lembrar que todo o óleo saturado recolhido pela Ecoleta será transformado em biodiesel. É uma lei completa, que trará benefícios não só para o meio ambiente, mas para a população resendense, para as escolas municipais e para a economia da nossa região.
Normalmente, o óleo vai parar na rede pluvial, pois é jogado em pias ou tanques, prejudicando a qualidade da água e matando animais e vegetais aquáticos. O óleo pode causar prejuízos irreversíveis ao meio ambiente, principalmente aos rios. Segundo dados relevados pela ONG Vale Verde, 1 litro de restos de fritura jogados nos mananciais tem capacidade para contaminar 1 milhão de litros de água - volume de água suficiente para o consumo de uma pessoa por 14 anos.
Com a reciclagem, o óleo usado torna-se matéria-prima usado na produção de biodiesel, sabões, sabonetes, entre outros. Além de proteger o meio ambiente, o projeto visa gerar mais empregos para Resende, já que a implantação do programa de reciclagem de óleo também prevê o incentivo a cooperativas, associações e pequenas empresas da área de coleta e reciclagem. É, portanto, um projeto de cunho social, econômico e ambiental.
Consciência galera!
Olha o meio-ambiente aí gente!
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