Estava conversando pelo MSN com um amigo do Rio de Janeiro e o papo descambou para o lado da complicação que a facilidade da vida moderna traz. O corre-corre que nos leva direto ao fast food, o celular, a internet, e por aí vai. Renato comentou sobre um dia em que estava com muita fome e lançou mão do fast food. O atendente fez tanta pergunta que ele quase desistiu. Tipo assim: Coca light ou comum? Com gelo ou sem gelo? O refrigerante é pequeno, médio ou grande? Sanduíche com molho ou sem molho? Mostarda? Katchup? Maionese? Batata grande ou pequena? E por aí vai. Só aí você já perde uns cinco minutos. Irritante mesmo. Principalmente quando se está com muita fome.
Celular. A questão do celular é meio complicada. Um mal necessário. Dependendo da profissão precisamos ter dois, três ou mais celulares. Pode facilitar sim, é claro, mas tem horas que dá vontade de jogar o bichinho longe! Rs.
Uma situação que acontece muitas vezes comigo e com muitos assessores de imprensa, ou outros profissionais, é a seguinte: durante o trabalho, quando estou no computador e alguém me chama no MSN para falar sobre uma pauta, marcar uma entrevista ou coisa assim. Aí o telefone toca. Peço um minuto para quem está comigo no MSN e atendo ao telefone. Aí toca um celular. Peço um minuto para quem está comigo ao telefone e falo ao celular. Aí toca o outro. Parece que sou um polvo! E o pior é que são assuntos diferentes! Esta confusão já me fez confundir entrevistas e a sorte é que me liguei a tempo. De vez em quando preciso rever a agenda umas três vezes e ligar para confirmar entrevistas e pautas, caso contrário, o entrevistado que era para ir à rádio vai pra TV e por aí vai. Graças a Deus isso nunca aconteceu, mas há que se manter ligado, caso contrário...
E o tal do computador? Que coisa! Bem, para quem trabalha com ele, como é meu caso, é meio complicado ficar sem contato durante uns dias. Quando estava de férias fiquei enlouquecida. Não conseguia parar em casa, ou melhor, na casa de minha filha. Com uma programação intensa, aproveitava os poucos minutos livres e entrava numa lan da vida. Respondia email (são quatro), verificava as mensagens do Orkut e entrava rápido no MSN pra falar com o pessoal do trabalho e amigos de Resende. Numa dessas entradas no MSN, quando estava em Teresópolis, fiquei sabendo de um problema no trabalho e resolvi voltar para Resende. Minha filha, meu pai e minha mãe quase tiveram um ataque! E meu blog? Não atualizava meu blog há dias! Estava em cólicas! Bem, basta dizer que trabalho com computador o dia inteiro e quando chego em casa a primeira coisa que faço é ligar o danado! Lógico! Atualizar o blog e falar com minha filha, minha mãe, irmãs e amigos pelo MSN.
A tecnologia pode até atrapalhar em certos momentos, mas facilita, e muito, o contato com pessoas queridas e distantes e, principalmente, agiliza a vida. Afinal, pra que ir ao banco se podemos fazer as transações necessárias pelo danadinho do computador ou do telefone?
O fast food já não é tão mais fast assim. As opções são tantas que perde-se tempo escolhendo. Renato que o diga..rs. Resolvi este problema de forma simples. Levo um iogurte e uma fruta para o trabalho e na hora do almoço fico por ali mesmo. Pronto. Sem estresse.
Mas às vezes a gente se livra do mal através de uma das maravilhosas e enlouquecedoras invenções da tecnologia. As facilidades da vida podem complicá-la em alguns momentos, mas também podem evitar uma catástrofe! Aconteceu comigo. Se o celular não tivesse tocado naquele momento eu teria cometido o maior erro da minha vida! Ô benção!
Ainda bem que um destes gênios da vida inventou o celular!!!...rsrsrs....
Nice Pinheiro
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