quarta-feira, 30 de julho de 2008

PARA NÃO ATRAPALHAR O PRÓXIMO DA FILA...

Precisei ir ao mercado hoje e deixei para fazer isso perto da hora do almoço, horário em que normalmente está mais vazio. Tenho por hábito usar aquele carrinho menor, de dois andares. Sou pequena, e quando uso aquele carrinho grande tenho a sensação que vou cair dentro dele sempre que coloco ou tiro alguma mercadoria. E como moro sozinha e faço compras semanais, um carrinho pequeno me basta e não provoca a impressão de que minha capacidade funcional está em declínio.





Fiz minhas compras com muita tranquilidade e me dirigi ao caixa. À minha frente, um homem e seu filho, que devia ter uns 30 anos ou mais.Ele também estava com um carrinho igual ao meu e poderia ter se dirigido ao caixa rápido, para compras de até 15 volumes, pois as suas somavam sete ítens. Tudo bem. Aguardei calmamente a minha vez.





Chegada a sua vez, o homem retirou a mercadoria do carrinho e colocou sobre a esteira. Pediu ao filho para pegar mais um item e rápido, pois as compras já estavam passando. O rapaz foi e voltou rapidamente com um pacote de papel toalha, aquele que usamos para absorver a gordura da batata frita, entre outras utilidades. O homem passou as compras, não passou o papel toalha e deixou o carrinho na minha frente.

Peguei o pacote de papel toalha e coloquei no final da esteira, na parte de metal. Delicadamente empurrei o carrinho “dele” em sua direção, esperando, óbviamente, que o cidadão o colocasse junto aos outros, no corredor. Você fez isso? Nem ele. Ah, que raiva! Se tem uma coisa que me tira do sério é falta de educação! E, vamos combinar: custava o raio do homem ter tirado o carrinho? Peguei o dito cujo, coloquei no local adequado e falei para a funcionária do caixa: educação é para quem tem, né? Pois é. Aff.

Passei minhas compras, paguei e fui para casa. Meu carrinho? Por acaso o rapaz do supermercado usou para levar minhas compras. Sempre que vou ao mercado, enquanto a moça do caixa está acabando de passar as mercadorias, ou coloco o carrinho em posição para o empacotador colocar as sacolas ou, não havendo a necessidade de usá-lo, levo o dito cujo até o local onde ele deve ficar. Assim ele não atrapalha o próximo da fila.


Não me custa nada, não quebra minhas mãos. É tão simples.

Nice Pinheiro

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