Muitas pessoas dizem que o choro é o “jazz brasileiro”, mas ocorre que, apesar de ambos terem em comum a improvisação, o choro surgiu antes do jazz, portanto este último é que deveria chamar-se “choro estadunidense”. Além disso, a origem dos mesmos é diferente: o jazz provém da cultura negra estadunidense e o choro tem origem européia, da polca principalmente. Uma comparação muito mais apropriada entre os dois gêneros musicais, o brasileiro e o estadounidense, é a feita entre o Jazz e a Bossa Nova, essa sim, diretamente influenciada pelo ritmo criado nos EUA.
Uma das principais discussões sobre o Choro é se deve ou não ter letra. Essa polêmica sempre foi discutida entre os chorões, que tem opiniões diversas, já que o gênero é puramente instrumental, mas de vez em quando algum compositor coloca letra. Um exemplo famoso é o de “Carinhoso” de Pixinguinha que recebeu letra de João de Barro e foi gravado com sucesso por Orlando Silva. As interpretações de Ademilde Fonseca a consagraram como a maior intérprete do choro cantado, sendo considerada a "Rainha do choro".
Opiniões
Radamés Gnattali reconhecia o choro como a mais sofisticada forma de música instrumental popular.
“A verdadeira encarnação da alma brasileira”, disse Heitor Villa-Lobos.
“O choro está para o brasileiro como o tango está para o argentino.”; “O chorinho é música clássica tocada com pé no chão, calo na mão e alma no céu”, declarou Aquiles Rique Reis, vocalista do conjunto MPB-4.
Nenhum comentário:
Postar um comentário