segunda-feira, 10 de agosto de 2009

HOSPITAL DE EMERGÊNCIA IMPLANTA MEDIDA PARA AGILIZAR ATENDIMENTO DE CASOS MAIS GRAVES

O Hospital Municipal de Emergência adotou uma nova medida melhorar e agilizar o atendimento dos casos mais graves que chegam ao local: é o Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco, indicado pelo Ministério da Saúde para o atendimento dos casos mais complexos em unidades médicas de emergência. Isso significa que os pacientes serão atendidos de acordo com o grau de gravidade do seu estado de saúde, e não por ordem de chegada. Os pacientes serão avaliados por uma enfermeira, que determinará o grau de risco de cada um, logo após a passagem pela recepção.




A medida pretende priorizar o atendimento de urgência e de emergência, finalidade principal do hospital. Nos casos de ambulatório, as pessoas devem procurar os postos de saúde ou os módulos do Programa Saúde da Família, atitude que colabora para desafogar o hospital. De acordo com as orientações do Ministério da Saúde, as prioridades são indicadas por quatro cores diferentes: vermelho, amarelo, verde e azul.




O paciente classificado como nível vermelho representa risco de morte e necessita de atendimento de emergência, como um ataque cardíaco, por exemplo. Já o nível amarelo impõe um atendimento de urgência: o paciente não apresenta risco de morte, mas precisa de um atendimento breve - no máximo em 20 minutos. Como exemplo, o Ministério da Saúde cita pessoas com hipertensão arterial.




O nível verde pressupõe uma situação de menor complexidade, mas que exige atendimento no máximo em 30 minutos; e os pacientes classificados com a cor azul são aqueles que poderiam ser atendidos em outras unidades de saúde, como os postos de saúde e módulos do Programa Saúde da Família. Por não apresentarem caráter de urgência ou emergência, essas pessoas podem aguardar um tempo maior pelo atendimento no Hospital de Emergência, conforme orientação do Ministério da Saúde.




Quem procurar o hospital não ficará sem atendimento, mas com a implantação do Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco haverá prioridade para os casos mais complexos, e os casos menos graves poderão esperar um pouco mais.





Informações da PMR

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