sexta-feira, 12 de junho de 2009

SOBRE A PORNOGRAFIA NAS LETRAS...

Pois é. Lamentável é pouco. É deprimente. Deprimente também é pouco. No Rio de Janeiro, o funk de letras ingênuas de Claudinho e Bochecha foi substituído pelo funk de MC Créu, Bonde Nervoso, Tati Quebra-Barraco e outras baixarias por aí. E o tal do Mr. Catra? Aff! É uma enxurrada de baixo nível...



Em Caruaru, os “Agroboys” têm que ter carrão para derrubar os muros de Jericó? Pois no Rio de Janeiro, os boys têm carros com sons que estouram nossos tímpanos. Mas, o pior, é que somos obrigados a ouvir o que eles insistem em chamar de “música”. Não devem trabalhar nem estudar, pois “desfilam” dia e noite com seus carros e fazem questão de exibir a potência do som, torturando nossos ouvidos com deprimente repertório “funk”. Simplesmente, deplorável...



É um festival de apologia ao “sexo pelo sexo” e à violência doméstica. As letras, em sua grande maioria, são de uma depravação só. A degradação da mulher é uma constante. E as mulheres que freqüentam esses “bailes funks”, adoram tudo isso. E depois ficam reclamando que os homens não querem nada, que eles só querem usar, que só querem saber de sexo, que não as respeitam. Será por quê?




Vejam só: “Eu vou te comer em pé, te botar na posição”, “E vê se tu se toca, Mulher de verdade, Gosta mesmo é de Pir...”, “Não adianta de qualquer forma eu esculaxo, Tenho fama de putona, só porque como teu macho”, “Tapinha nada, nu meu homi eu do porrada”, “Eu dô pra quem quiser, Que a porra da buc... é minha”. E por aí vai. Vocês acabaram de ler parte de algumas “letras” do que essa galera chama de funk...



Peço desculpas por publicar parte disso aqui, mas era preciso. Só assim é possível ter idéia da dimensão da tragédia...E as “meninas” que freqüentam esse tipo de baile e ouvem esse tipo de música, parecem não ter noção de nada. São permissivas. É uma alienação total. É lastimável. Podemos desconfiar que a situação da música brasileira é periclitante? Acredito que sim. E vocês?

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