sexta-feira, 6 de maio de 2011

CENSO 2010


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados do Censo Demográfico de 2010, no dia 29 de abril. O País tem 190.755.799 habitantes distribuídos em 8.515.692,27 km², resultando em uma densidade demográfica de 22,4 habitantes por km².




Agora o crescimento se dá principalmente nas cidades médias. Elas cresceram à taxa de 2,05% ao ano, contra 1,79% ao ano nas 38 cidades com mais de 500.000 habitantes. Enquanto isso, o número de residentes nas duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, ficou praticamente estável: 0,76% ao ano, em ambas. Belo Horizonte saiu da quarta posição das cidades mais populosas no Censo 2000 e caiu para a sexta no Censo 2010. Isso porque o crescimento de 0,59% ao ano da capital mineira, que passou a abrigar 2.375.151 de habitantes, foi menor do que o crescimento populacional de Brasília e Fortaleza (CE). O Censo 2010 também registrou que os municípios menos populosos, com menos de 2 mil habitantes, se tornaram menos populosos ainda ao longo dos 10 anos, apresentando taxa negativa de crescimento.




O Censo revela que a proporção entre gêneros é de 96 homens para cada 100 mulheres. A população feminina tem 3.941.819 a mais do que a masculina. Apesar da diferença, o levantamento revela que a maior parte das crianças que nascem no País é de meninos: são 105 bebês do sexo masculino para cada 100 do sexo oposto.


O levantamento mostrou uma população mais velha e que cresce a um ritmo cada vez menor. Entre 1991 e 2010, a participação relativa da população com idade igual ou superior aos 65 anos aumentou mais de 54%, subindo de 4,8% para 7,4%. No extremo oposto da pirâmide etária, a proporção dos mais jovens diminuiu. Em 1991, as pessoas com até 14 anos de idade representavam 34,7% da população nacional, ao passo que em 2010 o índice foi de 24,1%. O ritmo de crescimento populacional arrefeceu, caindo de quase 3% ano ano, na década de 1960, para 1,7% ao ano na primeira década do século XXI. A média de moradores por domicílio no Brasil caiu de 3,8 em 2000 para 3,3 no ano passado.


Um dos dados divulgados pelo IBGE foi a queda de 13,2% em uma década da densidade domiciliar no País ( relação entre moradores nos domicílios ocupados e o número de domicílios ) que caiu de 3,8 em 2000 para 3,3 em 2010.







Nesta primeira edição do recenseamento a conter perguntas sobre união entre pessoas do mesmo sexo, os dados divulgados pelo IBGE apontam que o Brasil tem mais de 60 mil casais homossexuais, enquanto 37.487.115 pessoas residem com cônjuges do sexo oposto.


Este foi o primeiro censo totalmente informatizado. Os recenseadores usaram computador de mão e GPS, o que facilitou a apuração dos dados mas, principalmente, permite a disseminação dos resultados – o que é importante porque o censo demográfico é a mais importante fonte de informações sobre as condições de vida da população brasileira. Por ser a única pesquisa que abrange os 5.507 municípios do país, é um instrumento precioso para o planejamento de todas as políticas voltadas para o bem-estar social.



O Censo Demográfico foi realizado em 5.565 municípios de todo o país. Mais de 67 milhões de domicílios foram visitados durante o período de 1º de agosto a 31 de outubro/2010. Para viabilizar o levantamento dos dados e chegar aos resultados revelados no XII Recenseamento Geral do Brasil, foram investidos R$ 1,2 bilhão, o que equivale a quatro dólares por habitante. A equipe do Censo envolveu 230 mil pessoas, das quais 191 mil recenseadores.



Uma sinopse oficial dos resultados está disponível no site:

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