terça-feira, 1 de janeiro de 2008

ÊXTASE TOTAL E ABSOLUTO!!! uauuauauau!!!!!

Estava eu em meu lar-doce-lar, curtindo meu primeiro dia de 2008, deitada em minha confortável cama.

Liguei a tv, zipei e me deparei com um espetáculo de show!

Estou em êxtase até agora!

Gente, o que foi aquilo?


É claro que vou "infernizar" a TV Senado e vou "entupir" o e-mail de Arthur da Távola.


Para que? Por que?





EU QUERO UM DVD DESTE SHOW!




Estão vendo este cartaz aí embaixo?


É justamente dele que estou falando.




Este mesmo. Acabei de ver este espetáculo de show na TV Senado!













O Maestro, Seiji Osawa...Que figura! Este "japinha" é tudo de bom!



Sob sua regência, a Orquestra Filarmônica de Berlim fez uma espetacular e emocionante apresentação para uma multidão!
O local? Este aí embaixo.




O parque Waldebuhne. Berlim.




Gente, eu juro que tentei conseguir uma foto maior, mas não deu mesmo!




Esqueçam o tamanho da foto e imaginem este local lindo, lotado, "apinhado" de gente!




Pois era assim mesmo que estava. Todos para assistir e ouvir o melhor da obra sinfônica de GEORGE GERSHWIN e do jazz!




Se em casa fiquei extasiada, arrepiada, emocionada, imagino quem estava lá!




Uauauauauauau!








"É numa tarde bem clara no parque Waldebuhne que o maestro Seiji Osawa é recebido com verdadeiro delírio pelos presentes neste local, onde a Filarmônica de Berlim apresenta a sua temporada popular de verão e junta tanta gente quanto qualquer show de rock. Um Americano em Paris é uma verdadeira delícia musical, um "cheese cake" que Gershwin doou como homenagem à França e que relata a felicidade de uma pessoa a passear pela cidade. Não é obra descritiva. É simbólica porque mistura o olhar norte-americano com a cidade luz, deslumbrante na primavera. Quase nem dá para descrever a orquestração pela variedade de sons, timbres, ritmos, melodias lindas, misturas de estado de ânimo, tudo bem século XX,com sua música revogadora das regras de harmonia e do contraponto que permaneceram até os românticos do século XIX e mesmo alguns do século XX. A melodia exposta no meio da peça pelos trompetes é muito bonita e tem o passo de um caminhante urbano encantado com o que vê.Seiji Osawa, além de ensaiar, comanda a orquestra o equilíbrio instrumental, as alterações de ritmos e de intensidades, de modo expressivo, bastante claro para o olhar dos músicos. E chega a emocionar ver aquele japonês nascido na China e estudado na Alemanha e nos Estados Unidos, baixinho, deter em suas mãos, braços e expressões faciais, a energia interna da orquestra e sua absoluta disciplina numa peça ao mesmo tempo acessível ao ouvido, ousada para a época e tão difícil tecnicamente. Estamos diante de uma aula de música!Não é obra profunda. É espetáculo musical de altíssima qualidade. O final é arrebatador com a mistura em trechos de várias melodias da obra."
"Arthur da Távola"











O pianista Marcus Roberts dá um verdadeiro show na execução do Concerto em fá, apresentado numa versão jazzistíca fantástica.




Por diversos momentos me surpreendi com um largo sorriso nos lábios e os olhos cheios d'água.




O corpo totalmente arrepiado. Até que alguma lágrimas rolaram em meu rosto.




Pura emoção! Um momento sublime... Só sentindo para entender....













"O maestro Seiji Osawa convidou um maravilhoso trio de jazz, com o exímio pianista Marcus Robert, que dá o nome ao trio, o baterista (mais um músico do clã dos Marsalis - Jason Marsalis) e o baixo de Roland Guérin. Este trio intervém na obra, recria-a em trio inserido em sua orquestração original. Há uma integração racial muito linda nesta exibição: um maestro oriental formado no Ocidente, organizando para uma platéia alemã branca, a música de um judeu norte americano de origem russa, e introduzindo um maravilhoso trio de músicos negros, num exemplo de que a música deve ser paz, deve ser antipreconceito, pois com tudo isso, a obra jamais deixa de ser norte americana. É uma fusão notável e eclética. Inesquecível. A música não carece de explicação, é melódica e genial como espetáculo e sonoridade. Explica-se por si mesma. Os músicos são aplaudidos de pé, enquanto entardece em Berlim."

Arthur da Távola



Arthur da Távola é escritor, jornalista, radialista e mestre em música




Assista "Quem Tem Medo da Música Clássica?", pela TV Senado
- Sexta-feira, às 24 h.-
Sáb, às 10, 18 e 24 h.
- Dom, às 10, 18 e 24 h.
VOCÊ VAI ENTENDER TUDO QUE SENTI.....
Nice Pinheiro

Nenhum comentário: