quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

TIRANDO O CHICOTE, CONCORDO E ACRESCENTO.


O senador Reditário Cassol (PP-RO), suplente do ex-governador de Rondônia Ivo Cassol, defendeu na tribuna do Senado o uso do chicote em presidiários que se recusarem a trabalhar na cadeia. “A pessoa condenada por crime grave deve sustentar os dependentes com o trabalho nas cadeias. É um absurdo que a família de um pai morto pelo bandido, por exemplo, fique desamparada, enquanto a família do preso que cometeu o crime receba o auxílio previdenciário de R$ 862,60 - defendeu o senador Reditário. Você pode ler a matéria na íntegra clicando em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/10/06/senador-defende-uso-de-chicote-para-presos-que-se-recusam-trabalhar-925529874.asp#ixzz1a7Ld53x8





Tirando a parte do chicote, concordo com tudo que ele disse. E acrescento. Nosso país é extenso, com muitas áreas vazias e muitas terras produtivas. A construção de presídios no interior de alguns Estados, distantes das grandes capitais, é mais do que viável. Os presos poderiam trabalhar no cultivo de horta e pomar que serviriam para alimentá-los e para o sustentar suas famílias. Sim, porque até agora, e sabe-se lá por mais quanto tempo, somos nós quem pagamos pela “estadia” dos presidiários. Pagamos para que eles permaneçam na ociosidade e na promiscuidade. E ainda sustentamos a família deles com um auxílio-reclusão de R$ 862,60, conforme determina a Lei n° 8.213, de junho de 1991. Para quem não sabe, trata-se de um benefício para os dependentes de quem contribui com o INSS e é preso. Esse benefício é pago durante o período em que o contribuinte estiver preso sob regime fechado ou semi-aberto - não valendo para os presos em liberdade condicional ou em regime aberto.




Os presidiários deveriam ser obrigados a estudar e trabalhar para sustentar a si próprios e suas famílias. Até porque, uma rotina de estudo e trabalho pode proporcionar um caminho mais rápido para uma possível recuperação, para uma reintegração do preso na sociedade, blá, blá, blá. E isso não será possível nunca no contexto atual dos presídios, onde a vida do preso se resume à ociosidade, ao uso de drogas e à promiscuidade.


E os políticos?


Os políticos corruptos devem ser punidos como pessoas comuns, devem ser isentos de imunidade parlamentar e receberem o mesmo tratamento dispensado aos presos comuns. Se um político não respeitou seu país, seus eleitores, seu povo, por que ter privilégios? Por que ter imunidade parlamentar se ele não agiu como um parlamentar e sim como um cafajeste, um ladrão, um agiota, um marginal?




Sim, porque um político que rouba dinheiro da saúde está condenando à morte (e muitas vezes a uma morte lenta e sofrida) as pessoas doentes carentes de seu país, de seu estado, de sua cidade. O dinheiro roubado por ele poderia comprar remédios, pagar reformas e/ou construções de hospitais e postos de saúdes. Poderia pagar salários de mais médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, auxiliares de limpeza, comprar materiais cirúrgicos, equipamentos como tomógrafos, por exemplo, enfim.



O político que rouba dinheiro da Educação rouba a oportunidade o futuro de muitas crianças, jovens e adultos. O dinheiro roubado da Educação poderia ser usado para a contratação de mais professores, para a construção/reforma de mais escolas e creches, para uma merenda escolar mais saudável e mais farta, para a aquisição de equipamentos, móveis, uniformes, e por aí vai.





O político que rouba verbas destinadas às obras está impedindo a construção/reforma de estradas, ferrovias, prédios públicos, propriedades tombadas pelo patrimônio público, enfim. O político que rouba dinheiro destinado à Assistência Social está impedindo que pessoas que perderam tudo numa enchente, por exemplo, tenham seu imóvel em lugar seguro e recomecem suas vidas com dignidade. Impede que mais pessoas sejam beneficiadas.


Todo político que rouba deve ser punido com a severidade de um crime hediondo. Sim, porque o roubo do dinheiro público é um crime hediondo a partir do momento que afeta diretamente a vida de milhares de pessoas impedindo seu acesso à saúde, educação, moradia, saneamento básico e etc.




O crime hediondo não é o crime que causa profunda e consensual repugnância por ofender, de forma acentuadamente grave, valores morais de indiscutível legitimidade, como o sentimento comum de piedade, de fraternidade, de solidariedade e de respeito à dignidade da pessoa humana? Ontologicamente, o conceito de crime hediondo não repousa na idéia de que existem condutas que se revelam como a antítese extrema dos padrões éticos de comportamento social? De que seus autores são portadores de extremo grau de perversidade, de perniciosa ou de periculosidade e que, por isso, merecem sempre o grau máximo de reprovação ética por parte do grupo social e, em conseqüência, do próprio sistema de controle? Então. O político que rouba dinheiro do povo, do governo, do país, não pratica condutas que são a antítese extrema dos padrões éticos de comportamento social e, principalmente, político?



O político que rouba dinheiro do povo, do governo, do país, não age calculadamente? Não faz tudo de caso pensado - e muito bem pensado - e planejado? E sua atitude não é uma prova de que se trata de uma pessoa perversa e perniciosa? E por serem pessoas perversas e perniciosas, não merecem o grau máximo de reprovação ética por parte do grupo social e do próprio sistema de controle? Então, conclui-se que o político que rouba dinheiro do povo, do governo, do país, comete um crime hediondo. E deve ser julgado por tal crime como preso comum, sem regalias, sem imunidade, sem privilégios. E deve trabalhar como os outros detentos. Até mesmo para que ele tenha pelo menos a noção do que é trabalhar de verdade...


Nice Pinheiro



quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

NOVAS CARREIRAS, SALÁRIOS E OPORTUNIDADES

Existem cerca de 40 cursos de graduação e pós em gestão pública no Brasil. Os salários giram entre R$ 10 e R$ 20 mil. Em Resende? Tecnólogo em Gestão Pública, na Associação Educacional Dom Bosco – AEDB. E tem vestibular no próximo dia 25 de fevereiro. Quer saber mais sobre esse curso? Quer ser um administrador público? Clique no link!

http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/materia-capa-30-novas-carreiras-encontre-sua-aqui-648790.shtml





GANHEI CORAGEM

"Mesmo o mais corajoso entre nós só raramente tem coragem para aquilo que ele realmente conhece", observou Nietzsche. É o meu caso. Muitos pensamentos meus, eu guardei em segredo. Por medo.


Alberto Camus, leitor de Nietzsche, acrescentou um detalhe acerca da hora em que a coragem chega: "Só tardiamente ganhamos a coragem de assumir aquilo que sabemos". Tardiamente. Na velhice. Como estou velho, ganhei coragem. Vou dizer aquilo sobre o que me calei: "O povo unido jamais será vencido", é disso que eu tenho medo.






Em tempos passados, invocava-se o nome de Deus como fundamento da ordem política. Mas Deus foi exilado e o "povo" tomou o seu lugar: a democracia é o governo do povo. Não sei se foi bom negócio; o fato é que a vontade do povo, além de não ser confiável, é de uma imensa mediocridade. Basta ver os programas de TV que o povo prefere.





A Teologia da Libertação sacralizou o povo como instrumento de libertação histórica. Nada mais distante dos textos bíblicos. Na Bíblia, o povo e Deus andam sempre em direções opostas. Bastou que Moisés, líder, se distraísse na montanha para que o povo, na planície, se entregasse à adoração de um bezerro de ouro. Voltando das alturas, Moisés ficou tão furioso que quebrou as tábuas com os Dez Mandamentos.


E a história do profeta Oséias, homem apaixonado! Seu coração se derretia ao contemplar o rosto da mulher que amava! Mas ela tinha outras idéias. Amava a prostituição. Pulava de amante e amante enquanto o amor de Oséias pulava de perdão a perdão. Até que ela o abandonou. Passado muito tempo, Oséias perambulava solitário pelo mercado de escravos. E o que foi que viu? Viu a sua amada sendo vendida como escrava. Oséias não teve dúvidas. Comprou-a e disse: "Agora você será minha para sempre."






Pois o profeta transformou a sua desdita amorosa numa parábola do amor de Deus. Deus era o amante apaixonado. O povo era a prostituta. Ele amava a prostituta, mas sabia que ela não era confiável. O povo preferia os falsos profetas aos verdadeiros, porque os falsos profetas lhe contavam mentiras. As mentiras são doces; a verdade é amarga.


Os políticos romanos sabiam que o povo se enrola com pão e circo. No tempo dos romanos, o circo eram os cristãos sendo devorados pelos leões. E como o povo gostava de ver o sangue e ouvir os gritos! As coisas mudaram. Os cristãos, de comida para os leões, se transformaram em donos do circo. O circo cristão era diferente: judeus, bruxas e hereges sendo queimados em praças públicas. As praças ficavam apinhadas com o povo em festa, se alegrando com o cheiro de churrasco e os gritos.









Reinhold Niebuhr, teólogo moral protestante, no seu livro "O Homem Moral e a Sociedade Imoral" observa que os indivíduos, isolados, têm consciência. São seres morais. Sentem-se "responsáveis" por aquilo que fazem. Mas quando passam a pertencer a um grupo, a razão é silenciada pelas emoções coletivas.


Indivíduos que, isoladamente, são incapazes de fazer mal a uma borboleta, se incorporados a um grupo tornam-se capazes dos atos mais cruéis. Participam de linchamentos, são capazes de pôr fogo num índio adormecido e de jogar uma bomba no meio da torcida do time rival. Indivíduos são seres morais. Mas o povo não é moral. O povo é uma prostituta que se vende a preço baixo.


Seria maravilhoso se o povo agisse de forma racional, segundo a verdade e segundo os interesses da coletividade. É sobre esse pressuposto que se constrói a democracia.



Mas uma das características do povo é a facilidade com que ele é enganado. O povo é movido pelo poder das imagens e não pelo poder da razão. Quem decide as eleições e a democracia são os produtores de imagens. Os votos, nas eleições, dizem quem é o artista que produz as imagens mais sedutoras.






O povo não pensa. Somente os indivíduos pensam. Mas o povo detesta os indivíduos que se recusam a ser assimilados à coletividade. Uma coisa é a massa de manobra sobre a qual os espertos trabalham.


Nem Freud, nem Nietzsche e nem Jesus Cristo confiavam no povo. Jesus foi crucificado pelo voto popular, que elegeu Barrabás. Durante a revolução cultural, na China de Mao-Tse-Tung, o povo queimava violinos em nome da verdade proletária. Não sei que outras coisas o povo é capaz de queimar. O nazismo era um movimento popular. O povo alemão amava o Führer. O povo, unido, jamais será vencido!



Tenho vários gostos que não são populares. Alguns já me acusaram de gostos aristocráticos. Mas, que posso fazer? Gosto de Bach, de Brahms, de Fernando Pessoa, de Nietzsche, de Saramago, de silêncio; não gosto de churrasco, não gosto de rock, não gosto de música sertaneja, não gosto de futebol. Tenho medo de que, num eventual triunfo do gosto do povo, eu venha a ser obrigado a queimar os meus gostos e a engolir sapos e a brincar de "boca-de-forno", à semelhança do que aconteceu na China.






De vez em quando, raramente, o povo fica bonito. Mas, para que esse acontecimento raro aconteça é preciso que um poeta entoe uma canção e o povo escute: "Caminhando e cantando e seguindo a canção." Isso é tarefa para os artistas e educadores. O povo que amo não é uma realidade, é uma esperança.



Rubem Alves


CURTAS E RÁPIDAS POR AÍ

Esse caso Lindemberg despertou tanto o interesse de algumas pessoas que teve gente chegando ao Fórum de madrugada para garantir lugar na fila, a fim de poder assistir ao julgamento. Trabalho, filhos, casa pra cuidar? Nada disso importa. Mas será que essas pessoas sabem que o Marcos Valério foi condenado a nove anos de prisão? Quem é Marcos Valério mesmo, hein? O que foi mesmo que ele fez? Ah, não importa, não tem sangue, não tem sensacionalismo...



A violência e a natureza castigam os paulistanos. Arrastão em prédios, em restaurantes, enchentes diárias... No Rio de Janeiro os engarrafamentos estão cada vez mais próximos aos de Sampa. E ainda tem muita gente que não entende o porquê de minha insistência em permanecer em Resende. A resposta continua a mesma: qualidade de vida. Simples assim. Sem enchentes diárias, sem arrastões, sem engarrafamentos insanos. E que cresce a cada dia...Adoro Resende! Para quem não conhece a cidade...http://www.resende.rj.gov.br/page/incentivo_fiscal.asp




A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros) para cegos e deficientes visuais (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada), emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3 e de forma totalmente gratuita. O acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos. Para saber mais sobre a Audioteca Sal e Luz:http://audioteca.org.br/noticias.htm




HUCFF-UFRJ RECRUTA HOMENS E MULHERES


O Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF-UFRJ) está recrutando homens e mulheres para participar de pesquisa que busca estabelecer parâmetros de normalidade de TSH em idosos.



O TSH é um hormônio que regula a produção dos hormônios tireoidianos (T3 e T4). Quando a produção desses hormônios está alta, o nível de TSH diminui, e quando está baixa, o nível de TSH aumenta para estimular a produção dos hormônios tireoidianos. Um nível sanguíneo baixo do TSH é o melhor indicador de hipertireoidismo. Se o nível de TSH é muito baixo, é importante também checar os níveis de hormônio tireoidiano para confirmar o diagnóstico de hipertireoidismo.





Os candidatos devem ter mais de 65 anos e ser saudáveis do ponto de vista cardiovascular. Serão excluídos os seguintes casos:



1) Doença hipotálamo-hipofisária;


2) Diabetes, insuficiência cardíaca, renal crônico, história de AVC, DPOC, asma, neoplasias malignas e/ou cirrose;


3) Doenças da aorta, doenças vasculares periféricas, doença arterial coronariana (incluindo angina, Hx de internações prévias por IAM ou angina, ou Hx de CAT/ PTCA);


4) Uso de corticosteroide, amiodarona ou dopamina, bem como qualquer droga que interfira com os níveis de HTs e/ou função tireoidiana;


5) Pacientes em uso de drogas que interfiram com mecanismo de adaptação autonômica, tais como: beta-bloqueadores, prolopa e bloqueadores de canais de cálcio. Pacientes hipertensos sem uso de tais drogas poderão ser incluídos;


6) Pacientes acamados, cadeirantes ou com limitações físicas (articular e muscular) que impeçam o ortostatismo por pelo menos 20 minutos e a realização do teste cardiopulmonar de esforço;


7) Obesidade grau ≥ II ( IMC ≥35 kg/m2).






Obs: O paciente não pode estar usando levotiroxina. O paciente do estudo, obrigatoriamente, fará abertura de prontuário no HUCFF (se ainda não tiver), será submetido à avaliação de função tireoidiana e cardiovascular, incluindo eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma transtorácico (ECOTT), Holter 24h, mapa, tilt-teste e ergoespirometria.


Os inscritos participarão do estudo clínico "Avaliação cardiopulmonar em idosos com diferentes níveis de TSH", do projeto do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).


Para se inscrever, basta ligar para (21) 8807-9012 ou 2620-3063.



Informações de Marcello Cantizano

SEXALESCENTES


Se estivermos atentos, podemos notar que está aparecendo uma nova franja social: a das pessoas que andam à volta dos sessenta anos de idade, os sexalescentes: é a geração que rejeita a palavra "sexagenário", porque simplesmente não está nos seus planos deixar-se envelhecer.


Trata-se de uma verdadeira novidade demográfica - parecida com a que, em meados do século XX, se deu com a consciência da idade da adolescência, que deu identidade a uma massa de jovens oprimidos em corpos desenvolvidos, que até então não sabiam onde meter-se nem como vestir-se.





Este novo grupo humano, que hoje ronda os sessenta, teve uma vida razoavelmente satisfatória. São homens e mulheres independentes que trabalham há muitos anos e que conseguiram mudar o significado tétrico que tantos autores deram durante décadas ao conceito de trabalho. Que procuraram e encontraram, há muito, a atividade de que mais gostavam e que com ela ganharam a vida. Talvez seja por isso que se sentem realizados... Alguns nem sonham em aposentar-se.



E os que já se aposentaram, gozam plenamente cada dia, sem medo do ócio ou da solidão, crescem por dentro, quer num, quer na outra. Desfrutam a situação, porque, depois de anos de trabalho, criação dos filhos, preocupações, fracassos e sucessos, sabem bem olhar para o mar, sem pensar em mais nada, ou seguir o voo de um pássaro da janela de um 5.º andar...





Neste universo de pessoas saudáveis, curiosas e ativas, a mulher tem um papel destacado. Traz décadas de experiência de fazer a sua vontade, quando as suas mães só podiam obedecer, e de ocupar lugares na sociedade que as suas mães nem tinham sonhado ocupar. Esta mulher sexalescente sobreviveu à bebedeira de poder que lhe deu o feminismo dos anos 60. Naqueles momentos da sua juventude, em que eram tantas as mudanças, parou e refletiu sobre o que, na realidade, queria.



Algumas optaram por viver sozinhas, outras fizeram carreiras que sempre tinham sido exclusivamente para homens, outras escolheram ter filhos, outras não, foram jornalistas, atletas, juízas, médicas, diplomatas ...Mas cada uma fez o que quis: reconheçamos que não foi fácil, e, no entanto, continuam a fazê-lo todos os dias.







Algumas coisas podem dar-se por adquiridas. Por exemplo, não são pessoas que estejam paradas no tempo: a geração dos "sessenta", homens e mulheres, lida com o computador como se o tivesse feito toda a vida. Escrevem aos filhos que estão longe (e vêem-se), e até se esquecem do velho telefone para contactar os amigos - mandam e-mails com suas notícias, ideias e vivências.


De uma maneira geral, estão satisfeitos com o seu estado civil e, quando não estão, não se conformam e procuram mudá-lo. Raramente se desfazem em prantos sentimentais. Ao contrário dos jovens, os sexalescentes conhecem e pesam todos os riscos. Ninguém se põe a chorar quando perde: apenas reflete, toma nota, e parte para outra ...






Os maiores partilham a devoção pela juventude e as suas formas superlativas, quase insolentes de beleza; mas não se sentem em retirada. Competem de outra forma, cultivam o seu próprio estilo ... Os homens não invejam a aparência das jovens estrelas do desporto, ou dos que ostentam um Armani, nem as mulheres sonham em ter as formas perfeitas de um modelo. Em vez disso, conhecem a importância de um olhar cúmplice, de uma frase inteligente ou de um sorriso iluminado pela experiência.



Hoje, as pessoas na década dos sessenta estreiam uma idade que não tem nome. Antes seriam velhos, e agora já não o são. Hoje têm boa saúde, física e mental, recordam a juventude, mas sem nostalgias, porque a juventude ela própria também está cheia de nostalgias e de problemas.






Celebram o sol em cada manhã e sorriem para si próprios...Talvez por alguma secreta razão, que só sabem e saberão os que chegam aos 60 no século XXI ...




(Autor desconhecido – infelizmente)

RJ: CURSOS GRATUITOS


O Instituto Social Mais Cultura Brasil abriu inscrições de cursos grátis em Campo Grande e Bangu nas seguintes áreas:


Secretariado - 200 vagas
Auxiliar Administrativo - 200 vagas
Telemarketing - 50 vagas
Marketing Pessoal - 50 vagas
Empreendedorismo - 50 vagas
Inglês Básico - 100 vagas
Segurança do Trabalho - 200 vagas
Organização de Eventos - 50 vagas
Primeiros Socorros - 100 vagas
Internet e Windows - 100 vagas
Desenho Artístico - 100 vagas





Para se inscrever, os interessados devem comparecer com RG e CPF nas unidades de Bangu e Campo Grande. E devem levar 4 quilos de alimentos não perecíveis que serão revertidos para instituições assistenciais.



Bangu
Rua Mongólia, 210 – Rio da prata
Tel: (21) 3217-4798


Campo Grande
Av: Cesário de Melo, 3.357
Tel: (21) 2415-9623


Informações de Fabiano Mota – diretor presidente


PRÊMIO ECONOMIA CRIATIVA

O Ministério da Cultura lança nesta quarta-feira, dia 15, os editais do Prêmio Economia Criativa. São dois editais: um de Fomento a Iniciativas Empreendedoras e Inovadoras e outro de Apoio à Pesquisa em Economia Criativa.


No Edital de Fomento a Empreendedores serão selecionadas 150 iniciativas em duas categorias: Novos Modelos de Gestão de Empreendimentos e Negócios Criativos (100 prêmios no valor de R$ 23 mil cada); e Formação para Competências Criativas (50 prêmios no valor de R$26 mil cada). O valor total da premiação é de R$ 3,6 milhões.


No Edital de Apoio à Pesquisa serão selecionados 22 trabalhos em três categorias: Teses-Doutorado, Dissertações-Mestrado e Produção em Grupo. O valor total da premiação é de R$ 810 mil distribuídos da seguinte maneira: Produção em Grupo, R$ 60 mil cada; Teses-Doutorado, R$ 35 mil cada; e Dissertações-Mestrado , R$ 20 mil cada. As inscrições vão de 13 de fevereiro a 30 de março.


Informações Boletim RJ/ES