quinta-feira, 28 de agosto de 2008

ESSA MISS JONES ME DEU UM TRABALHO!!! rsrsrs...

Fiquei simplesmente 24 horas, ou mais, tentando lembrar o nome dela. Perguntei para várias pessoas. Alguns não lembravam e muitos não conheciam. E minha teimosia? Meus neurônios não tiveram descanso até eu quase matar a Mary de susto: Grace Jones!!!! Yes!!! Uhhhhuuuuuu!




Esta negra exótica, linda, de corpo escultural e muito polêmica, é Grace Jones: modelo, cantora e atriz jamaicana radicada nos Estados Unidos. Nascida Grace Mendoza, em 19 de maio de 1948, Grace estudou teatro na Universidade Syracuse, em Nova Iorque, antes de se tornar uma modelo de sucesso.






Jones assinou um contrato com a Island Records em 1977, o que resultou num estouro de hits Disco e Dance, com enorme resposta positiva do público gay. Os três álbuns Disco que ela gravou - Portfolio (1977), Fame (1978) e Muse (1979) – foram grandes sucessos de mercado. Durante esse período também se tornou musa para Andy Warhol, que a fotografou incontáveis vezes.



No final dos anos 70, Jones se adaptou à música New Wave e decidiu criar um estilo diferente. Também marcou presença nas trilhas sonoras de novelas brasileiras:"That's The Trouble" fez parte da trilha de Locomotivas, de 1977; "I Need a Man", de Sem Lenço, Sem Documento (1977/1978); em 1978, "La Vie En Rose" foi hit em O Pulo do Gato, e "Do Or Die" fez parte da trilha internacional da novela Pecado Rasgado. Lançou 43 singles e muitas de suas canções são consideradas como clássicos nos dias de hoje.




Paralelamente à sua transformação musical, Jones também mudou seu visual dramaticamente, dotando um look severo e andrógino, com um corte de cabelo em formato quadrado e roupas acolchoadas.. Um visual criado em parceria com o estilista Jean-Paul Goude, com quem se casou e teve um filho. As capas icônicas de Nightclubbing e, em seguida, Slave To The Rhythm (1985), exemplificaram essa nova identidade. Até hoje Grace Jones é conhecida pelo seu look único tanto quanto pela sua música.






Miss Jones é uma cantora contralto e domina algumas técnicas de soprano. Sua extensão vocal mede duas oitavas. São duas as formas de cantar que predominam em seu trabalho: o monótono canto-falado, como nas canções Private Life e Walking In The Rain, e o modo quase soprano, como em La Vie En Rose e Slave To The Rhythm. Além de ser dona de vocais fortes, autoritários e hipnóticos, Jones também toca acordeon.
O visual masculino de Grace Jones, que inclui vestimentas, maneiras e estatura (1,79m), foi de grande influência no movimento "power dressing", dos anos 80, e também em artistas como Annie Lennox (Eurythmics) e Claudie Fritsch-Mentrop (Desireless). O corte de cabelo em "caixa", dos anos 70, foi adotado por muitos negros da América. Manteve a carreira de atriz em paralelo com a sua música, e sua forte presença e visual foram levados ao seu trabalho de palco rapidamente: suas performances mostraram diversas personagens com roupas peculiares e forte atitude. Grace Jones no palco é um espetáculo!
O trabalho de Jones como atriz em grandes filmes começou com o papel de Zula, uma amazona, no filme Conan, o Destruidor (1984), ao lado de Arnold Schwarzenegger. Antes disso, havia aparecido em filmes de produção baixa, freqüentemente com conteúdo sexualmente explícito. Em seguida fez o papel de May Day, no filme 007: A View To A Kill (1985).

Jones também apareceu em vários outros filmes, incluindo Vamp (1986), onde interpretou uma exótica dançarina vampírica chamada Katrina, usando pintura corporal de Keith Haring. Também fez o papel de Helen Strange, no filme Boomerang, de Eddie Murphy - para o qual gravou a canção-título do filme, 7 Day Weekend - em 1992. Em 2001, apareceu junto com Tim Curry em Wolf Girl (a.k.a Blood Moon), como um travesti e aberração de circo chamado Christoph/Christine, além de aparecer em um episódio do seriado Beastmaster, como a Guerreira Impatra.

Grace Jones foi indicada Melhor Atriz Coadjuvante em 1985, 1986 e 1987 por seu trabalho em Conan the Destroyer, A View To A Kill e Vamp, respectivamente. Também recebeu indicação ao Grammy Awards, de Melhor videoclipe em formato longo, A One Man Show, em 1984 e ao MTV Video Music Award, na categoria Melhor videoclipe feminino, por Slave To The Rhythm, em 1986.

Para quem não lembrava e para quem não conhecia: Grace Jones!

Confira aqui duas perfomances geniais de Miss Jones...

I've seen that face before...
http://br.youtube.com/watch?v=zZRTbjpFCF4

La Vie En Rose
http://br.youtube.com/watch?v=V2pQXZTpg3A

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