quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

CURTAS E RÁPIDAS DA CULTURA NO RJ

VALE-CULTURA PARA OS PROFESSORES


A partir do próximo ano, os professores da rede pública estadual do Rio de Janeiro passarão a contar com um saldo de R$ 50 mensais em cartão magnético. A quantia poderá ser usada na compra de livros, discos e ingressos de cinema, teatros, museus, shows, CDs e DVDs entre outros produtos culturais. De acordo com Alessandro Molon, presidente da Comissão de Cultura da Alerj, a ação é fundamental no esforço que as duas áreas, educação e cultura, devem empreender para suprir as lacunas na formação artístico-cultural dos estudantes. Um professor que tenha acesso às diversas linguagens e manifestações artísticas, poderá transmitir aos seus alunos o interesse por buscar o prazer e o crescimento que a arte pode proporcionar. Concordo plenamente.



FUNDO PARA A MÚSICA


E o Fundo Setorial de Música vem aí! O ministro da Cultura, Juca Ferreira, fez o anúncio durante a Feira Música Brasil 2009, em Recife. A verba sairá dos R$ 820 milhões do atual Fundo Nacional de Cultura (FNC), com investimentos diretos para toda a cadeia produtiva da música, envolvendo desde o financiamento de festivais até a viabilização de novos modelos de negócios, como downloads remunerados, por exemplo. Grande notícia!



LEGISLAÇÃO CADUCA


O ministro afirmou que a área da música tem de passar por várias revisões, como por exemplo, a questão dos direitos autorais, que tem uma “legislação caduca” . “A indústria da música precisa evoluir, porque ela tem potencial. Hoje representa 5% do PIB e 6% do emprego da mão de obra formal”, afirmou Juca Ferreira. Segundo o Ministério da Cultura, a iniciativa “antecipa os avanços propostos na Reforma da Lei Rouanet, em que o Fundo Nacional de Cultura (FNC)será fortalecido e modernizado, transformando-se no principal mecanismo de fomento e incentivo às artes no Brasil.”



MAIS FUNDOS SETORIAIS


A proposta da reforma prevê a criação de oito fundos setoriais, entre eles o das Artes Visuais, das Artes Cênicas, do Livro e do Patrimônio e Memória. Atualmente o FNC consegue atender apenas a 5% do total de projetos recebidos. Mesmo assim, vive seu melhor momento histórico, já que cresceu seis vezes desde o início do governo, saindo de R$ 46 milhões, em 2003, para quase R$ 290 milhões.



Informações da Comissão de Cultura da Alerj

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