As Pontes de Madison, com Clint Eastwood e Meryl Streep . Belíssimo filme. Baseado no livro de Robert James Waller e com direção, produção e música de Clint Eastwood, o filme é envolvente e reflexivo. Não vou contar a história, pois pode ser que alguém não tenha visto.
A sensibilidade de Clint Eastwood surpreende. Impossível não repensar ou recordar a própria vida e não lembrar de algumas situações semelhantes à do filme, vividas por pessoas muito próximas a nós. Foi o que aconteceu comigo. E não foi a primeira vez que vi esse filme. Nem a segunda. Nem a terceira...rsrsrs
Por que ela não desceu da caminhonete quando viu que ele estava parado no meio da rua? E por que, numa segunda chance, ela não firmou a mão naquela bendita maçaneta, abriu a porta da caminhonete e saiu correndo? Ela sabia que seria feliz. Pensei comigo: eu iria. Todos pensam assim. Mas não é assim. Não é. São oportunidades que deixamos escapar. São negações. É quando dizemos não à felicidade. As oportunidades existem. E permitimos que escapem. Pior ainda: temos medo até de tentar.
Eu tive medo. Não me arrependo do que não vivi. Arrependo-me de não ter, pelo menos, tentado. No dia dos pais deste ano, eu tive medo. E fugi da oportunidade. Não abri a porta da minha caminhonete. Poderia ser legal ou não. Poderia ser bom ou não. Poderia ser maravilhoso ou não. Mas nunca vou saber. Não tentei. Medo de ser feliz? Ou medo de outra decepção? Não sei. Só sei que tive medo. Pela primeira vez na vida, tive medo. Medo do desconhecido. Medo de conhecer. Medo de, talvez, poder viver uma história como a de Francesca....Medo de amar mais uma vez.
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