sexta-feira, 3 de outubro de 2008

ANVISA SUSPENDE USO DE DOIS ANTIINFLAMATÓRIOS!!!

SE VOCÊ FAZ USO DE ALGUM DESSES MEDICAMENTOS, FIQUE ESPERTO!
SE CONHECE ALGUÉM QUE USE, AVISE!!!
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a comercialização e uso do antiinflamatório Prexige (Lumiracoxibe) de 400 mg, do laboratório Novartis, e do medicamento Arcoxia (Etoricoxibe) 120 mg, da Merck Sharp e Dohme. Conforme nota da agência, as determinações serão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) do próximo dia 6. O Prexige de 100 mg já estava com a venda proibida desde julho.
Segundo os especialistas da Anvisa, o uso desses medicamentos oferece mais riscos do que benefícios. Quem estiver fazendo uso de qualquer um dos remédios suspensos deve procurar seu médico para substituí-los, sem interromper o tratamento.
O cancelamento do registro desses produtos faz parte de um processo de trabalho iniciado em julho, na Anvisa, para reavaliar a segurança dos antiinflamatórios não esteróides inibidores da ciclooxigenase (Cox-2). A Anvisa determinou ainda que toda a classe de inibidores de Cox-2 só poderá ser vendida com retenção da receita médica (receituário C1 - branco) pelo estabelecimento farmacêutico.
O antiinflamatório Lumiracoxibe tinha indicações aprovadas para tratamento de osteoartrite (um tipo de artrite), da dor aguda e da dismenorréia (cólica menstrual) primária. Já o Etoricoxibe é utilizado para reumatismo, gota, artrite, dor articular, cólica menstrual e em pós-operatórios.
A Merck Sharp & Dohme informou, em nota, que lamenta a decisão da Anvisa, mas interromperá a comercialização do produto. A empresa afirmou que, recentemente, o medicamento foi submetido à revisão da Agência Européia de Medicamentos (EMEA), que concluiu que os benefícios superam os riscos do medicamento. A assessoria de imprensa do laboratório Novartis, responsável pelo Prexige, não foi localizada para comentar a decisão da Anvisa.
A Anvisa também informou que as apresentações de 60 mg e 90 mg do medicamento Arcoxia sofrerão adequações em suas bulas para que sejam incluídas advertências de segurança quanto aos níveis relativos à pressão alta e cardiovasculares.
A bula do medicamento Celebra (Celecoxibe), da empresa Pfizer, também sofrerá alterações, com novas restrições relativas ao tempo de tratamento e à utilização durante a gravidez e o período de amamentação.
A Anvisa determinou ainda que o antiinflamatório Bextra (Parecoxibe), da Pfizer, terá seu uso restrito aos ambientes hospitalares. A medida deve-se aos riscos inerentes à classe terapêutica e à ausência de demonstração de benefícios gastro-intestinais.

Fonte: Redação Terra


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