Acabei de rever a entrevista de Sarah Ferguson à Oprah Winfrey. A duquesa de York parecia dopada, alienada. Por que ela fez aquilo? De acordo com suas explicações, tudo começou com a oportunidade de conseguir U$ 40 mil para um “amigo”. Como assim? Ela, como a duquesa de York, não teria acesso à U$ 40 mil? Sem resposta. E por que pediu 500 mil libras para uma pessoa que mal conhecia e que, segundo ela, sabia ser um repórter?
Quando Oprah colocou o vídeo, Sarah fez algumas observações sobre ela mesma, mas na terceira pessoa: tenho pena dela, coitada dela, ela tinha bebido. Oprah perguntou o motivo. Ela falou, falou, e não disse nada. Parecia muito confusa. Provavelmente não estava em seu estado normal.
E eu estou aqui, tentando colocar em algumas palavras o que senti durante a entrevista. Dó? Também. Mas fico pensando em como pode uma pessoa cair tanto. Aquele velho ditado que diz “quanto mais alto, maior o tombo” parece ser verdade.
O curioso é que dias antes do programa, ao participar de uma Exposição Nacional de Livros, Sarah pareceu muito à vontade. Estava simpática e sorridente autografando seus livros infantis. É como seu velho pai dizia: o show tem que continuar. E ela seguiu o conselho paterno. Pelo menos foi o que mostraram as imagens exibidas durante o programa.
Mas, e aquela Sarah confusa e meio que apática diante das câmeras de Oprah, expondo sua ascensão e queda para milhões de pessoas? Quem era aquela Sarah? Pois é. Acho que nem ela sabe. Às vezes, o pior inimigo de uma pessoa pode ser ela mesma...
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