terça-feira, 25 de dezembro de 2007

É FESTA NO CÉU!!!!!

Ele nasceu em Montreal, no dia 15 de agosto de 1925 e é considerado por muitos críticos como um dos maiores pianistas de jazz de todos os tempos.


Oscar Emmanuel Peterson começou a estudar trompete e piano com seu pai aos cinco anos de idade. Após uma tuberculose dedicou-se ao piano.
Aos 14, depois de conquistar o primeiro lugar num concurso amador, Peterson ganhou 15 minutos num programa semanal de rádio em Montreal. Aos 18 anos começou a tocar profissionalmente e se tornou o primeiro músico negro a integrar uma orquestra popular, a de Johnny Holmes, em Quebec, com a qual aprendeu a compor e escrever arranjos.


Três anos mais tarde montou seu primeiro trio e se apresentava em concertos semanais na Alberta Lounge, onde Norman Granz o descobriu e o levou a tocar no Carnegie Hall.
A partir da metade dos anos 50 fez inúmeras apresentações e concertos com grandes nomes do jazz como Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Carmen McRae, Louis Armstrong, Lester Young, Count Basie, Charlie Parker, Quincy Jones, Stan Getz, Coleman Hawkins, Dizzy Gillespie, Roy Eldridge, Clark Terry, Freddie Hubbard e com o Modern Jazz Quartet.





Em 1993 Peterson sofreu um derrame que deixou paralisado seu lado esquerdo por dois anos. Se recuperou e continuou tocando de modo limitado. Em 1997 ganhou um Grammy pela sua obra e foi premiado pela International Jazz Hall of Fame.
Em 2003 Peterson gravou o DVD "A Night in Vienna" pelo selo Verve, onde percebe-se que a idade avançada já o limita. Apesar disso, Oscar Peterson continuou fazendo apresentações nos Estados Unidos e Europa durante um mês por ano, com intervalos de alguns dias para descanso entre uma apresentação e outra.
Oscar recebeu sete Grammy entre 1974 e 1991 e entrou para o Canadian Music Hall of Fame em 1978.


Oscar Peterson era um dos músicos de jazz - e um dos últimos gigantes do gênero - mais conhecidos e respeitados no mundo, incluindo o Brasil, onde se apresentou diversas vezes, desde 1978. A última foi em 1998, quando, além de dois concertos no Teatro Municipal, tocou para uma multidão no Parque do Ibirapuera.
Em todas as vezes que falou com jornalistas brasileiros, Peterson lamentava que o jazz estava morrendo, pelo menos a forma do jazz do qual ele era um dos maiores representantes, o jazz “puro”, como ele dizia, feito com prazer, muito improviso e apuro técnico de gênio. “Infelizmente o jazz sobrevive à custa de alguns poucos nomes importantes como Count Basie, Dizzy Gillespie, Roy Aldrich. Tem sido valorizado porque muita gente importante já morreu e alguns jovens se dão conta do que perderam e por isso fazem regravações”, disse na primeira vinda ao País, em janeiro de 1978.
Eita sorrisão lindo!

“O que me mantém tocando piano até hoje é a crença na música de Duke Ellington, Dizzy Gillespie, Count Basie, Ella Fitzgerald e alguns outros músicos especiais como esses”, afirmou em 1998, lembrando das críticas que havia feito às experimentações de certos músicos com eletrônica e que “alguns teimavam chamar de jazz”.
Peterson tinha formação erudita e durante décadas esteve situado no topo da cadeia dos pianistas de jazz com sua técnica mágica, marcada por velocidade, força e elegância ao mesmo tempo, seus solos frenéticos e um suingue absurdo nas duas mãos. No dia 23 de dezembro de 2007, em sua casa, em Toronto, no Canadá, o pianista de jazz canadense de 82 anos faleceu de complicações renais.


É festa no céu!
Estão todos curtindo um jazz lá em cima....
E que jazz!

É só clicar e curtir.....



MAIS PRÊMIOS
Recebeu ainda o Roy Thomson Award (1987), a Toronto Arts Award for lifetime achievement (1991), o Governor General's Performing Arts Award (1992), o Glenn Gould Prize (1993), o prêmio da International Society for Performing Artists (1995), a medalha Loyola Medal of Concordia University (1997), o prêmio Imperiale World Art Award (1999), o prêmio de música da UNESCO (2000), e o Toronto Musicians' Association Musician of the Year Award (2001).
Em 1999, a Universidade Concórdia de Montreal renomeou seu campus para Oscar Peterson Concert Hall em sua honra.

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