Um acordo assinado em novembro do ano passado pelo presidente Lula e o Papa Bento XVI, estabelece uma relação jurídica entre o país e a Igreja Católica.
Entre outros pontos polêmicos, a “concordata” Brasil-Vaticano inclui o ensino religioso na grade curricular das escolas públicas do país, “católico e de outras confissões religiosas”, ainda que a matrícula seja facultativa, e prevê que “nenhum edifício, dependência ou objeto ao culto católico pode ser demolido (…) salvo por necessidade ou utilidade pública”.
O relator do projeto foi o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL). Isso mesmo, aquele que renunciou à presidência da República, mas não escapou do processo de impeachment por acusações de corrupção, e teve seus direitos cassados por oito anos. Pois é. E o “cidadão” foi eleito Senador em 2006. Não é o que eu digo? Depois o povo brasileiro reclama. Como é que colocam um cara desses no poder novamente? Então...Mas, vamos ao assunto em questão: ao contrário da opinião de alguns especialistas, o Senado entendeu que o acordo com o Vaticano não fere o princípio constitucional da laicidade do Estado.
E a separação entre Igreja e Estado? O ensino público deve ter a responsabilidade de ensinar religião? E as crianças de famílias evangélicas, espíritas, e etc? Onde fica a diversidade religiosa? É como diz aquele slogan: aceitar é opção, respeitar é um dever. Isso pode dar confusão...
Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/nacional/senado-aprova-acordo-entre-brasil-e-vaticano/?boldiario
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