sábado, 1 de novembro de 2008

SER OU NÃO SER? DEFINITIVAMENTE, SER. SEMPRE!

Sinceridade e espontaneidade estão na minha essência. Não sei ser diferente. E é muito difícil ser assim. Por quê? Porque as pessoas se assustam com pessoas sinceras e espontâneas.






Minha amiga Mary Dutra deve estar cansada de ler “eu te amo”, nos scraps que envio. De acordo com Laís Amaral, para eu e Mary sermos um casal, só falta o sexo...A mesma situação de House e Wilson...rsrsrs..Fazer o que? Já está em discussão a heterossexualidade dos dois. Bem, eu e Mary somos hiper-heterossexuais..rsrsrs. E eu amo demais minha amiga.





Minha filha cresceu ouvindo eu te amo. Declaro meu amor por ela até hoje (Pris está com 28 anos). E assim o farei sempre, até que eu “passe ao andar de cima”, como diz Miguel Falabella. E assim farei também com minha mãe, meu pai, minha irmã caçula, Corina, Telmo Valente, Laís Amaral, e mais algumas poucas pessoas. Que eu amo muito.






Amor é uma coisa. Paixão é outra coisa. E sentir-se envolvido também é diferente. Estar envolvido por alguém não significa que você está apaixonado.






Por que não dizer o que sinto? Se isso assusta as pessoas, paciência. Não posso fazer nada. Não vou implodir de vontade de falar, por “não poder” expressar verbalmente o que sinto, apenas porque a outra pessoa pode ficar sem jeito, ou com medo, ou sei lá o que. Até porque, se eu não falar, provavelmente a pessoa nunca saberá. Aí vocês podem pensar: ah, pelas atitudes a outra pessoa percebe. Nem sempre. Porque nem todos sabem fazer a leitura correta de algumas atitudes, gestos ou palavras.






Se me sinto envolvida por alguém, faço questão de falar. Se obtiver silêncio, sei que a outra pessoa não está envolvida como eu, então, neste caso, cabe a mim decidir se quero ou não continuar a me relacionar com a pessoa apenas como colega ou amiga. Se estou apaixonada faço questão de falar também. Mesmo que o outro perceba ou já saiba. E se amo, aí mesmo é que não escondo de jeito nenhum! Amo falar “eu te amo”. Mas só quando realmente amo alguém. Até porque, amor é um sentimento muito forte para ser dito de forma mentirosa ou fingida.






Faço questão que os outros saibam que sinto saudades. Se estou com saudades, é porque aquela pessoa representa alguma coisa pra mim, tem um significado importante em minha vida, se faz presente e necessária de alguma forma. Por que não dizer a alguém que estou com saudades? É natural sentir saudades de quem se gosta, de quem queremos bem. Então pego o telefone e ligo pra pessoa, deixando bem claro que estou com saudades dela. Ou passo e-mail. Ou lanço mão do famoso SMS, e até do scrap! Mas, de alguma forma, com certeza, a pessoa saberá que estou com saudades dela.






Se estou triste porque alguém me falou ou fez alguma coisa que me deixou assim, também digo. Como a pessoa saberá que o que fez, ou falou, me entristeceu?






Já escrevi muitas vezes que nem todos estão preparados para receber amor. Ou para serem objeto de uma paixão ou de um simples envolvimento emocional. A maioria das pessoas têm medo. Aliás, hoje em dia é muito normal as pessoas “correrem” de algum tipo de envolvimento emocional ou de um relacionamento. O mundo está virtual. As pessoas estão perdendo a capacidade de se relacionar afetivamente, de fato. Até o sexo hoje em dia “ganhou” a virtualidade. Apenas e tão somente o efeito de uma representação ou simulação através da telinha do computador (ou até mesmo do telefone). O sentimento é descartável. E, em alguns casos, considerado piegas.





“Dizem que sou louco, por pensar assim...”, já diziam Arnaldo Baptista e Rita Lee em “Balada do Louco”. Então podem me considerar louca varrida, completamente insana, demente, maluca, enfim. Não me importo nem um pouco. Não dou a mínima. Os rotuladores de plantão estão mais preocupados em criticar e rotular do que propriamente no conteúdo de suas próprias embalagens....







A dimensão que o ser humano dedica ao amor pode ser considerada hipócrita. E agora, refiro-me ao amor em todas as suas formas. Eu prefiro não ganhar pela sinceridade de meus sentimentos a perder pela mentira. Não vou deixar de ser eu mesma só para conquistar alguém. E depois? Se esse alguém gostar de mim, estará gostando de uma pessoa que não existe. Não. Decididamente, não. Eu sou assim. Sou romântica, sim. Acredito no amor, sim. E sou sincera quanto aos meus sentimentos, sim. Até porque, só posso ser sincera com meus sentimentos em relação aos outros sendo sincera aos meus próprios sentimentos!






Não sinto vergonha em dizer eu te amo, ou estou envolvida por você, ou estou com saudades, ou sinto falta de você, ou queria ouvir sua voz, ou gostaria de estar ao seu lado agora. Não tenho medo. Não fico preocupada com a reação das pessoas ou com o que elas possam pensar de mim. Simplesmente porque estou sendo sincera, é o que estou sentindo de verdade. Se elas não estão preparadas para isso, só lamento. Nem todas as pessoas amam de verdade. E nem todas as pessoas estão preparadas para receber amor, carinho, atenção e, até mesmo, amizade verdadeira.






Ser sincera e espontânea tem suas conseqüências, com certeza. Ser ou não ser: eis a questão. Definitivamente, opto por ser! Sempre!

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