A Campus Party Brasil, em São Paulo, foi palco do primeiro culto público
realizado pela Igreja Missionária do Kompimismo no país. Fundada na Suécia e
reconhecida oficialmente como religião em dezembro de 2011, a igreja defende
que copiar a informação é uma virtude sagrada. No Brasil, a representante tem
nove membros, sede em Curitiba, é registrada em cartório e reconhecida
oficialmente como uma religião.
"A internet mudou o paradigma e já não há mais distinção entre o
mundo real e o virtual. É tudo uma coisa só. Já existe uma esfera política que
discute isso, e agora existe uma esfera mística", afirma o operador da
religião no Brasil, que é reconhecida pela igreja sueca, conhecido como
"op.frederico.jpg". A representante brasileira do Kopimismo é a
S.I.C.K. (Secular Irmandade do Culto Kopimista), fundada no dia 12 de dezembro
de 2012, às 12h12, em Curitiba, quando houve a "revelação", e tem
nove membros.
O Kopimismo tem um sistema de valores que defende, entre outras coisas,
que "a internet é sagrada" e que "toda divindade é uma cópia,
toda cópia é divina". Fora do Kopimismo, o operador é um gestor cultural formado em cinema.
Mesmo assim, ele sai distribuindo bençãos e pragas, dependendo da atitude das
pessoas com relação à liberdade dos dados e da internet. As benções dadas pelo
op.frederico.jpg incluem "que os dados estejam sempre convosco" e
"que seus dados não se corrompam". Já as pragas são de arrepiar
qualquer usuário da web: "que seu e-mail se encha de spam", "que
sua timeline só tenha assunto chato" ou "que você se sinta tão
perdido na internet quanto no funeral de um desconhecido".
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