Em Xapuri, cidade
natal de Mendes, uma fábrica que leva seu nome comercializa nozes selvagens.
Ela é dirigida pela cooperativa Cooperacre, com mais de 2 mil pequenos
produtores. Perto dali, a Natex, a única fábrica de preservativos do mundo que
utiliza látex de seringais selvagens, compra sua matéria-prima de 700 famílias
de seringueiros. A Natex paga um pouco mais do que o valor de mercado, e o
governo do estado acrescenta um subsídio em reconhecimento do papel destas famílias
na proteção da floresta. O governo federal compra toda a produção da fábrica de
100 milhões de preservativos por ano como parte de seu programa nacional de
combate à Aids.
O Seringal Veneza, uma reserva de seringeiros perto de Feijó, na
região central do Acre, é muito distante da Natex para servir como seu
fornecedor. Mas um grupo de 32 famílias que moram ali está usando técnicas
desenvolvidas na Universidade de Brasília para processar o latex in loco. As folhas
de borracha resultantes são mais fáceis de armazenar e transportar, e podem ser
vendidas por um preço muito mais alto. A Veja, uma empresa de calçados
francesa, é uma de suas clientes, e Flávia Amadeu, uma designer do Rio de
Janeiro, está ensinando os seringueiros a tingir e dar textura às folhas para
que sejam transformadas em joias.
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